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Saúde única

O imperativo das ações de Saúde Única

Avanços, gargalos, riscos e as consequências de um futuro desconectado

Matéria escrita por:

Paulo Abilio Varella Lisboa, Caroline Ferreira

2 de out de 2025

O único planeta possível para os seres humanos habitarem vem sendo transformado de paraíso em inferno, afetando todas as espécies que nele vivem. A baixa consciência da interconexão da saúde de todos os seres afeta a grande maioria da população humana. Créditos: One Image O único planeta possível para os seres humanos habitarem vem sendo transformado de paraíso em inferno, afetando todas as espécies que nele vivem. A baixa consciência da interconexão da saúde de todos os seres afeta a grande maioria da população humana. Créditos: One Image

Precisamos cada vez mais discutir abordagens e possibilidades de ações de Saúde Única, também denominada de Uma Só Saúde e, em inglês, de One Health. Certamente temos avançado nas discussões, mas ações concretas ainda parecem ter um futuro incerto. Começamos aqui a discutir vários temas sobre Saúde Única considerando que a medicina veterinária tem assumido algum protagonismo nas discussões e fóruns governamentais. Ainda avançamos de forma pontual e ainda temos dificuldade de superar o egocentrismo que governa a humanidade.

 

A essência interconectada da Saúde Única

A saúde, em sua concepção mais abrangente, não pode ser compartimentalizada. Ela se manifesta na intrínseca e indissociável relação entre o bem-estar dos seres humanos, a sanidade dos animais e a integridade do meio ambiente. É sobre essa premissa fundamental que se ergue o conceito de Saúde Única (do inglês, One Health), um paradigma colaborativo e transdisciplinar que reconhece a interdependência desses domínios e a necessidade de abordagens integradas para enfrentar os complexos desafios sanitários globais. Como bem articulado no documento One Health No Health, “as saúdes humana, animal e ambiental estão intrinsecamente relacionadas e interligadas, pelo que a proteção da saúde de um afeta inevitavelmente o outro e o todo”. Essa interconexão é mais do que uma constatação teórica; ela é uma realidade palpável, evidenciada pelo surgimento de zoonoses, pela disseminação da resistência antimicrobiana e pelos impactos das mudanças climáticas.

O conceito de Saúde Única não é recente, derivando de percepções históricas sobre a relação entre saúde e ambiente, mas ganhou proeminência e formalização a partir da medicina da conservação e dos princípios de Manhattan. Sua importância foi catapultada pela crescente frequência e severidade de crises de saúde global, demonstrando a ineficácia de abordagens setoriais e a urgência de uma visão sistêmica. A relevância da Saúde Única transcende a esfera puramente biomédica, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que buscam um futuro equitativo e sustentável. Este ensaio acadêmico propõe-se a analisar os avanços conquistados pela abordagem Saúde Única, os gargalos e desafios que ainda persistem em sua implementação, os riscos inerentes à inação ou à adoção de soluções insustentáveis, e as graves implicações de um mundo que falha em abraçar plenamente a filosofia da Saúde Única, com foco nas consequências para a saúde humana, animal e ambiental.

 

Avanços notáveis na concretização da abordagem Saúde Única

Apesar de ser um conceito com raízes históricas, o progresso da abordagem Saúde Única tem sido notável nas últimas décadas, especialmente em termos de reconhecimento, articulação e mobilização global. O documento One Health No Health destaca que “várias iniciativas, artigos, estratégias, painéis, ações e esforços globais foram desenvolvidos para enfrentar problemas comuns a todos, desde os mais simples aos mais complexos”. Essa evolução pode ser observada em múltiplas frentes:

Houve uma significativa consolidação conceitual e normativa. O conceito, antes restrito a nichos acadêmicos, tornou-se parte integrante do léxico de organismos internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA, antiga OIE) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A formação do Painel de Especialistas de Alto Nível One Health (OHHLEP) pela FAO, UNEP, OMS e OMSA, por exemplo, é um marco crucial, fornecendo uma nova definição de Saúde Única e uma estrutura de alto nível para sua implementação global. Essa colaboração entre as agências de cúpula valida a importância e a urgência da abordagem, promovendo a formulação de diretrizes e planos estratégicos.

A conscientização e a sensibilização sobre a interconexão da saúde têm crescido exponencialmente. Congressos internacionais, simpósios e publicações científicas dedicadas ao tema proliferam, educando profissionais de diversas áreas e o público em geral sobre a importância da Saúde Única. O documento One Health No Health menciona o “aumento da sensibilização do público” como uma oportunidade para a implementação generalizada. Campanhas de comunicação e iniciativas educacionais têm sido fundamentais para desmistificar o conceito e engajar diferentes setores da sociedade.

Observam-se avanços na pesquisa e inovação transdisciplinar. Universidades e centros de pesquisa têm estabelecido programas de Saúde Única, fomentando estudos que integram epidemiologia, ecologia, medicina humana e veterinária, e ciências sociais. Isso tem levado ao desenvolvimento de ferramentas de vigilância e diagnóstico mais sofisticadas, bem como à identificação de intervenções mais eficazes para problemas complexos como as zoonoses emergentes. Projetos que mapeiam a transmissão de doenças da vida selvagem para seres humanos, ou que investigam a relação entre poluição ambiental e doenças crônicas, são exemplos tangíveis desse avanço.

Embora ainda com desafios, a formação de redes colaborativas e plataformas de intercâmbio tem sido um ponto forte. Governos, instituições acadêmicas, ONGs e o setor privado têm se unido em iniciativas conjuntas, como é o caso de redes regionais de Saúde Única que promovem o compartilhamento de dados, experiências e melhores práticas. Essas parcerias são cruciais para a construção de capacidades e para a superação de barreiras setoriais, servindo como embriões para futuras ações coordenadas.

A agenda política e estratégica tem incorporado cada vez mais o conceito de Saúde Única. A inclusão explícita em planos nacionais de saúde e desenvolvimento, e a vinculação da Saúde Única com os ODS, especialmente os relacionados à saúde (ODS 3), água limpa e saneamento (ODS 6), vida terrestre (ODS 15) e ação climática (ODS 13), demonstram um reconhecimento crescente de seu potencial como ferramenta para a sustentabilidade. A resposta global à pandemia de Covid-19, embora tardia em sua abordagem de Saúde Única, ressaltou a necessidade urgente de tal integração, impulsionando discussões e investimentos que, de outra forma, poderiam ter levado décadas para se concretizar.

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Cães amontoados em caminhão sendo transportados para um local de abate no Vietnã. A precariedade de todas as condições denota a ausência da consciência a respeito de Saúde Única. Créditos: MyImages

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Gargalos e desafios para a implementação efetiva da Saúde Única

Apesar dos avanços no reconhecimento e na articulação conceitual da Saúde Única, a sua implementação prática e eficaz enfrenta “inúmeras barreiras”, como aponta o documento One Health No Health. Esses gargalos são complexos e multifacetados, dificultando a transposição do arcabouço teórico para a realidade das políticas públicas e práticas diárias.

Um dos desafios mais críticos é a falta de vontade política e de governança robusta. O documento ressalta que “a revisão aponta que entre os muitos desafios, talvez o principal seja a falta de vontade política para sair do discurso teórico político e retórico para ações efetivas e práticas”. A priorização de agendas setoriais, a ausência de um consenso político duradouro e a resistência a modelos intersetoriais impedem a alocação adequada de recursos e a formulação de regulamentações necessárias. A Saúde Única exige “atores com capacidade de governança e poder decisório, mas livre de ambições, vaidades e certezas, que tenham a capacidade de trabalhar de forma coordenada e colaborativa”. Contudo, a realidade política muitas vezes é marcada por burocracia, fragmentação e competição entre ministérios e agências, minando qualquer esforço colaborativo genuíno.

A escassez e má alocação de recursos financeiros representam outro gargalo significativo. Mesmo quando há reconhecimento da importância da Saúde Única, o investimento financeiro necessário para sua implementação plena é frequentemente insuficiente ou mal planejado. O documento menciona a necessidade de “esforço financeiro aplicado de forma planejada para superar as principais questões relacionadas à vulnerabilidade socio-ambiental-econômica”. Muitos países em desenvolvimento, que são os mais vulneráveis a surtos de doenças zoonóticas e impactos ambientais, carecem dos fundos e da infraestrutura para estabelecer programas robustos de Saúde Única.

A fragmentação setorial e a falta de colaboração intersetorial persistem como obstáculos culturais e estruturais. Historicamente, a saúde humana, a saúde animal e a saúde ambiental têm operado em silos, com formações profissionais, orçamentos e objetivos distintos. Essa dicotomia dificulta a comunicação, o compartilhamento de dados e a coordenação de esforços. O documento critica a “falta de integração entre os muitos setores e o excesso de protagonismo e antropocentrismo”, enfatizando a necessidade de superar essa mentalidade compartimentalizada.

A carência de força de trabalho capacitada e de educação transdisciplinar é uma limitação séria. Profissionais de saúde humana e veterinária, de ecologia e de outras áreas frequentemente não são treinados para pensar de forma integrada. Há uma necessidade premente de programas educacionais que preparem os futuros profissionais para a complexidade da Saúde Única, capacitando-os a colaborar e a compreender as nuances de diferentes disciplinas.

Além disso, a falta de sistemas de vigilância e monitoramento integrados (conhecida como One Surveillance) é uma lacuna crítica. A detecção precoce e a resposta rápida a ameaças à saúde dependem de dados compartilhados e análises conjuntas de múltiplos setores. A ausência de plataformas unificadas, a incompatibilidade de dados e a falta de protocolos padronizados para coleta e análise de informações são desafios consideráveis.

Por fim, as desigualdades socioeconômicas e ambientais amplificam os desafios. O documento aponta que o “hiato é mais evidente e significativo em regiões de grande vulnerabilidade social, ambiental e econômica, que é o caso dos países mais pobres e em desenvolvimento”. Nessas áreas, a pobreza, a falta de infraestrutura básica, o acesso limitado a serviços de saúde e a degradação ambiental crônica criam um ciclo vicioso que torna a implementação de Saúde Única ainda mais complexa, exigindo abordagens que considerem a equidade e a justiça social. Superar esses gargalos exige um compromisso político genuíno, investimento sustentado, mudanças culturais e um forte engajamento da sociedade civil.

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Residência sem infraestrutura mínima na comunidade de Manguinhos, Rio de Janeiro, RJ. Créditos: Paulo Abilio Varella Lisboa

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Riscos associados à falta de soluções sustentáveis no âmbito da Saúde Única

A inabilidade de se traduzir os princípios da Saúde Única em soluções concretas e sustentáveis acarreta uma teia complexa de riscos que ameaçam a estabilidade e o bem-estar global. Ignorar a interconectividade entre as saúdes humana, animal e ambiental significa perpetuar e exacerbar os problemas existentes, criando um cenário de vulnerabilidade crescente e crises sanitárias recorrentes.

Um dos riscos mais proeminentes é o aumento da frequência e gravidade de surtos de doenças infecciosas, especialmente zoonoses. O documento alerta para o “aumento crescente das doenças infecciosas emergentes, reemergentes, das doenças zoonóticas”. Sem uma vigilância integrada e uma gestão colaborativa nas interfaces humano-animal-ambiente, a emergência de novos patógenos e a reemergência de antigos se torna uma certeza. A destruição de habitats, a expansão urbana descontrolada e o comércio ilegal de vida selvagem criam oportunidades para que microrganismos cruzem barreiras de espécies, desencadeando pandemias que podem paralisar economias e sobrecarregar sistemas de saúde, como testemunhado com a Covid-19.

A aceleração da resistência antimicrobiana (RAM) é outra ameaça existencial. A falta de coordenação entre os setores de saúde humana, animal e agropecuário no uso de antibióticos promove o desenvolvimento de bactérias, vírus, fungos e parasitas resistentes. Se não forem implementadas estratégias conjuntas de uso prudente de antimicrobianos, a humanidade corre o risco de retroceder a uma era pré-antibióticos, onde infecções comuns e procedimentos cirúrgicos rotineiros se tornam mortais.

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Venda de carne sem inspeção ou controle sanitário em área de vulnerabilidade no Rio de Janeiro, RJ. Créditos: Paulo Abilio Varella Lisboa

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A deterioração da segurança alimentar e nutricional também é um risco direto. A saúde animal é crucial para a produção de alimentos seguros e em quantidade suficiente. Surtos de doenças em rebanhos ou lavouras, ou a contaminação ambiental que afeta a produção agrícola, podem levar à escassez de alimentos e ao aumento dos preços, impactando desproporcionalmente as populações mais pobres. A gestão inadequada de resíduos e efluentes, sem uma perspectiva de Saúde Única, pode contaminar fontes de água e solo, comprometendo a base da produção de alimentos.

Além disso, a falta de soluções sustentáveis aprofundará as crises ambientais e climáticas. A negligência com a saúde do planeta resultará na contínua perda de biodiversidade, desmatamento, poluição e alterações climáticas. Esses fenômenos, por sua vez, criam um ciclo vicioso, pois impactam diretamente a saúde humana (doenças respiratórias devido à poluição, desnutrição devido a secas e inundações) e animal (perda de habitat, estresse térmico). O documento ressalta que “o esforço de integração entre os muitos setores e sem protagonismo ou antropocentrismo pode ser considerado essencial e até determinante para uma ação positiva, duradoura e sustentável”, indicando que a falta dessa integração leva a resultados insustentáveis.

Por fim, a persistência de gargalos na implementação da Saúde Única agravará as desigualdades sociais e econômicas. As comunidades mais vulneráveis, muitas vezes localizadas em regiões ecologicamente sensíveis e com menor acesso a serviços de saúde, serão as mais atingidas pelos impactos das zoonoses, da RAM e das crises ambientais. A falta de “uma política econômica que promova a diminuição da desigualdade” mencionada no documento, aliada à ineficácia das respostas sanitárias e ambientais, consolidará um cenário de injustiça global, onde a saúde e o bem-estar se tornam privilégios, não direitos. Em suma, a inação em Saúde Única não é apenas uma falha técnica, mas uma falha ética e estratégica com consequências devastadoras para a estabilidade e a equidade planetárias.

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Gatos de vida livre em casa abandonada por violência em comunidade no Rio de Janeiro, RJ. Créditos: Paulo Abilio Varella Lisboa

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Implicações de um mundo que não alcança a Saúde Única – um cenário de crises interligadas

A falha em alcançar e consolidar a abordagem Saúde Única não é uma mera lacuna conceitual; ela prenuncia um futuro onde as crises de saúde, ambientais e sociais se intensificarão e se entrelaçarão, criando um cenário de instabilidade e deterioração do bem-estar global. O documento One Health No Health questiona o “futuro que esperamos para o planeta”, e a resposta, na ausência de uma adesão plena à Saúde Única, é preocupante.

Para a saúde humana, as implicações são profundas e catastróficas. A ausência de uma abordagem coordenada significa que a humanidade permanece em um estado de vulnerabilidade contínua diante de pandemias cada vez mais frequentes e severas. Sem sistemas de vigilância e resposta integrados entre as saúdes humana e animal, a detecção precoce de patógenos com potencial pandêmico é ineficaz, permitindo que surtos se transformem em emergências globais. A resistência antimicrobiana continua a se espalhar descontroladamente, transformando infecções outrora tratáveis em desafios intratáveis, colapsando sistemas de saúde e tornando procedimentos médicos básicos perigosos. A insegurança alimentar se agrava devido a doenças em animais de produção e à degradação ambiental, levando à desnutrição e à fome em larga escala, especialmente nas regiões mais pobres. Além disso, os impactos da crise climática, como ondas de calor, inundações, secas e a proliferação de doenças transmitidas por vetores, exercem uma pressão imensa sobre a saúde humana, com crescentes deslocamentos populacionais e colapso de infraestruturas.

Na esfera da saúde animal, as consequências são igualmente devastadoras. A falta de investimento e coordenação resulta na proliferação descontrolada de doenças em animais de produção, impactando a segurança alimentar e a economia global. Epidemias como a febre aftosa, a gripe aviária ou a peste suína africana continuam a causar perdas econômicas maciças e a ameaçar a subsistência de milhões de agricultores e criadores. Para a vida selvagem, a fragmentação de ecossistemas e a exploração insustentável de recursos levam a uma acelerada perda de biodiversidade, diminuindo a resiliência dos ecossistemas e o pool genético necessário para a adaptação às mudanças ambientais. A saúde de ecossistemas complexos, como florestas tropicais e oceanos, é irremediavelmente comprometida, afetando serviços ecossistêmicos vitais como a purificação da água e do ar, a polinização e a regulação climática.

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Atendimento a cão em área de vulnerabilidade após abandono e desabamento, no interior do estado do Rio de Janeiro, RJ. Créditos: Paulo Abilio Varella Lisboa

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Para o meio ambiente, o cenário é de degradação acelerada e irreversível. A falta de uma visão de Saúde Única perpetua modelos de desenvolvimento insustentáveis que priorizam o crescimento econômico a curto prazo em detrimento da saúde planetária. O desmatamento, a poluição do ar, da água e do solo por resíduos industriais e agrícolas, a sobrepesca e a exploração desmedida de recursos naturais levam a um colapso ecológico em muitas regiões. As mudanças climáticas continuam a ser impulsionadas por emissões descontroladas, resultando em eventos climáticos extremos mais frequentes e intensos, aumento do nível do mar e desertificação, tornando vastas áreas inabitáveis e gerando crises humanitárias de proporções sem precedentes. A “natureza translacional da abordagem Saúde Única é essencial para criar um ambiente sustentável, mais saudável e mais seguro para todos” (One Health No Health). Sem ela, a humanidade falha em seu compromisso de proteger o planeta para as futuras gerações.

Em síntese, um mundo que não alcança a Saúde Única é um mundo de crises interconectadas: pandemias, fome, resistência a antibióticos, colapso ambiental e aprofundamento das desigualdades sociais. Não é apenas um mundo com problemas de saúde; é um mundo com a própria base de sua existência em xeque, vivendo sob a constante ameaça de desastres que poderiam ter sido mitigados ou prevenidos por uma abordagem colaborativa e integrada da saúde em sua totalidade. A reflexão final do documento sobre a necessidade de um “olhar mais humanitário para a disponibilidade e aplicabilidade de recursos financeiros, adequados, dimensionados, com política econômica que promova a diminuição da desigualdade” se torna não apenas um ideal, mas uma condição para a própria sobrevivência e prosperidade da vida no planeta. As “barreiras que podem ser intransponíveis sem o entendimento da humanidade” (One Health No Health) representam um alerta sobre a urgência de ação.

 

 

 

 



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