
As doenças transmitidas por vetores (DTVs) constituem um grupo importante de enfermidades que afetam animais domésticos, silvestres e seres humanos em todo o mundo. Por definição, vetores são organismos vivos capazes de transmitir doenças a seres humanos ou animais durante o repasto sanguíneo 1. Dentre eles, os mosquitos são considerados os mais importantes devido à sua abundância, mobilidade aérea e “eficiência” na transmissão de patógenos causadores de doenças 1.
O termo Mosquito-Borne Diseases (doenças transmitidas por mosquitos) refere-se às enfermidades que são adquiridas por meio da picada de mosquitos infectados e que podem afetar tanto seres humanos quanto animais. A Associação Americana de Controle de Mosquitos 2 refere-se aos mosquitos como os organismos que causam o maior sofrimento aos seres humanos. Vários mosquitos possuem alta capacidade vetorial para transmissão de doenças, ocasionando mundialmente mais de um milhão de óbitos por ano. A capacidade vetorial é definida como a taxa, geralmente diária, segundo a qual uma população de vetores (mosquitos, carrapatos, pulgas, piolhos) que se alimentam de sangue do hospedeiro é capaz de realizar novas inoculações de um patógeno, a partir de um hospedeiro infectado, sendo esta a característica epidemiológica mais importante quando avaliamos um vetor biológico 1.
Embora o aumento nos casos de doenças veiculadas por mosquitos esteja sempre associado às mudanças climáticas, outros aspectos devem ser considerados. O crescimento da população de suscetíveis, associado às mudanças sociais, que envolvem intervenções na saúde pública, questões socioeconômicas, impactos gerados pela atividade humana – como a construção de cidades e áreas agrícolas – e até mesmo a maneira pela qual os seres humanos e animais desenvolveram, evolutivamente, uma proteção contra patógenos, são aspectos cruciais que devem ser analisados quando se pretende estudar o quanto a ocorrência das DTVs está acentuada ou atenuada 3.
Dentre os mosquitos, o gênero Aedes é o de maior relevância, está presente em todos os continentes e possui cerca de 110 espécies classificadas, das quais o Aedes aegypti é o de maior importância na saúde pública, sendo reconhecido pela sua capacidade vetorial em transmitir doenças importantes como sengue, vírus da zika e febre chikungunya 4 (Figura 1). O Aedes aegypti é origenário do Egito e hoje se encontra disperso em todo o mundo, tendo sido introduzido no Brasil provavelmente pelas embarcações envolvidas com o tráfico de escravos, provenientes da África 2.
Difícil acreditar que em 1958 o Brasil foi considerado livre do mosquito Aedes aegypti pela Organização Mundial de Saúde (OMS), época do programa nacional de erradicação da Febre Amarela Urbana 5. Entretanto, o relaxamento do programa de controle permitiu a sua reintrodução no final da década de 1960, tornando-se endêmico, e nos últimos anos a expansão territorial do mosquito Aedes aegypti tem trazido grande preocupação aos agentes de saúde, uma vez que focos de infestação são encontrados na maioria dos municípios brasileiros.
A presente epidemia de zika vírus e a preocupação com os casos de microcefalia associados a esta enfermidade demonstram, apesar dos contínuos investimentos e esforços, o insucesso da estratégia nacional de controle de seu potencial vetor. O número crescente e alarmante de casos de dengue, zika vírus e febre chikungunya, todos transmitidas por Aedes aegypti, pode também demonstrar a capacidade de adaptação frente aos programas nacionais adotados. O mosquito também é capaz de transmitir enfermidades de reconhecido potencial zoonótico como a febre amarela e a dirofilariose. Embora o ciclo urbano da febre amarela, que envolve o mosquito Aedes aegypti, tenha sido erradicado do país em 1942, a dirofilariose é considerada uma doença emergente para animais e possivelmente negligenciada em humanos 6 (Figura 2).
Com as atuais epidemias das três viroses veiculadas pelo Aedes aegypti, a dúvida sobre a possibilidade de os animais de companhia também serem afetados por potenciais doenças transmitidas por este mosquito vem sendo especulada pela mídia e tem intrigado os proprietários de pequenos animais. Mas qual é de fato o risco que o Aedes aegypti representa para os pets?
Na América do Sul, pesquisas apontam indícios de infecção por dengue 7 e zika vírus 8 em animais silvestres, como pequenos mamíferos e primatas não humanos. Entretanto, a presença desses agentes em animais de companhia ainda não foi descrita. A dirofilariose canina, cujos hospedeiros definitivos são os cães e canídeos silvestres, pode causar distúrbios pulmonares e cardiovasculares em cães 9. Apesar do parasitismo por D. immitis e D. repens ocorrer principalmente em cães, esses patógenos são considerados zoonóticos, uma vez que podem causar infecções em seres humanos 6,10.
Em algumas regiões dos Estados Unidos, o mosquito Aedes aegypti é considerado o vetor primário da dirofilariose 11. No Brasil, ainda não existe um consenso entre os pesquisadores a respeito de qual seria a principal espécie de mosquito envolvida na transmissão desta enfermidade. Estudos conduzidos na cidade do Rio de Janeiro sugerem uma maior importância para os mosquitos Aedes taeniorhynchus e, de forma secundária, Culex quinquefasciatus 12, enquanto que no município de Maceió, AL, o mosquito Cx. quinquefasciatus é a espécie mais prevalente na região, apesar das taxas de infecção por D. immitis terem sido superiores em Aedes taeniorhynchus 13.
Para que o mosquito vetor seja infectante para a dirofilariose nos animais, a larva deve atingir um terceiro estágio de evolução (L3) dentro do organismo do mosquito. Em pesquisas realizadas no Brasil e na Argentina, a presença de larvas L3 já foi constatada em mosquistos Aedes aegypti 14,15,16,17, apontando este mosquito como um possível vetor para a dirofilariose. É importante ressaltar que apenas as pesquisas realizadas na Argentina envolveram mosquitos de vida livre, enquanto no Brasil foram avaliados apenas Aedes aegypti mantidos em laboratório.
Antes de se considerar o Aedes aegypti um vetor de real importância na transmissão da dirofilariose, alguns critérios devem ser avaliados. Embora o vetor seja responsável pelo desenvolvimento e transmissão das larvas, a ingestão das mesmas pode levar o mosquito à morte, se este não for capaz de controlar a quantidade de larvas ingeridas. Em estudos prévios, foi constatado que o Aedes aegypti provavelmente possui essa capacidade diminuída, sofrendo altas taxas de mortalidade após infecção por microfilárias de D. immitis 15. Quando comparado à espécie Cx. quinquefasciatus, as taxas de mortalidade do Aedes aegypti foram significativamente superiores 14.
Outro fator que deve ser considerado é a predileção de hospedeiros demonstrada pelos mosquitos, pois a preferência por sangue humano é um ponto crítico nos parâmetros que analisam uma doença vetorial de importância na saúde pública 18. Em estudo realizado na Tailândia, uma frequência mais alta de sangue humano foi observada em fêmeas engorgitadas de Aedes aegypti capturadas em vida livre 18. No Brasil, pesquisas com iscas humanas e animais demonstrou maior atração de Aedes aegypti por seres humanos 13. Além disso, o mosquito Aedes aegypti obtém mais “benefícios” ao ingerir sangue humano quando comparado à ingestão de sangue de outros animais, devido a uma otimização da demanda energética 19.
O aumento no uso de microfilaricidas como a ivermectina tem sido um fator protetivo para cães domiciliados contra a infecção por D. immitis 20, provavelmente por diminuição da ingestão de microfilárias presentes no sangue do animal infectado por Aedes aegypti, um mosquito de hábitos domiciliares. Considerando que o uso de microfilaricidas não é comum em várias regiões do país, pode-se sugerir que esse fato tem influenciado no aumento da prevalência de cães infectados por D. immitis em pelo menos três regiões brasileiras, segundo estudo recente 21, acionando um alerta para a saúde animal e a saúde pública em todo o Brasil.
Embora a leishmaniose seja outra doença transmitida por vetor que desperta grande preocupação em veterinários e proprietários de pequenos animais, ainda não há indícios da transmissão de Leishmania infantum (leishmaniose visceral) e Leishmania braziliensis (leishmaniose cutânea) pelo mosquito Aedes aegypti no Brasil. Mesmo que um estudo in vitro tenha demonstrado que células do mosquito Aedes aegypti são capazes de ser infectadas e de abrigar o desenvolvimento por cerca de uma semana da Leishmania panamensis, causadora da leishmaniose cutânea na Colômbia 22, ainda não há comprovação de sua transmissão em estudos de campo. Além disso, outro estudo demonstrou que o Aedes aegypti não possui em suas glândulas salivares enzimas hialuronidases, que facilitam a infecção do protozoário e estão presentes em flebotomíneos da espécie Lutzomyia longipalpis, principal vetor na transmissão da leishmaniose visceral 23.
Em gatos, outra doença de grande preocupação é a micoplasmose hemotrópica, hemoplasmose ou anemia infecciosa felina, anteriormente conhecida como hemobartonelose. Esta enfermidade pode ser causada por três espécies de bactérias: Mycoplasma haemofelis, Candidatus Mycoplasma haemominutum e/ou Candidatus Mycoplasma turicensis. Gatos com hemoplasmose podem apresentar anormalidades clínicas que variam de uma infecção subclínica a crescente letargia, anorexia e febre, que pode evoluir para um quadro hemolítico fatal. Apesar de pulgas da espécie Ctenocephalides felis serem referidas como o principal vetor, acredita-se que os mosquitos desempenhem um importante papel na transmissão dessas bactérias em regiões com alta prevalência da doença e livres de pulgas C. felis. Em um estudo experimental realizado nos Estados Unidos, foi sugerido que mosquitos Aedes aegypti podem atuar como vetores mecânicos de M. haemofelis e Ca. M. haemominutum, embora outras pesquisas devam ser conduzidas para avaliar a real capacidade vetorial desses mosquitos.
Considerações finais
Embora o Aedes aegypti seja responsável por transmitir doenças graves para os seres humanos como a dengue, zika vírus e a febre chikungunya, até a presente data não há descrição de infecção ou doença causadas por estes patógenos virais em animais de companhia (Figura 3). Entretanto, como médicos veterinários sanitaristas, devemos sempre combater os fatores que favoreçam a reprodução de vetores, zelando não apenas pela saúde animal, mas também pela saúde pública e pela saúde ambiental (saúde única).
Doença | Hospedeiro | Referência / ano |
Dengue |
Seres humanos Primatas não humano |
24 / 2016 7 / 2009 |
Chikungunya | Seres humanos | 24 / 2016 |
Zika |
Seres humanos Primatas não humano |
24 / 2016 8 / 2016 |
Febre amarela |
Seres humanos Primatas não humano |
25 /2014 26 / 2013 |
Dirofilarioses |
Seres humanos Canídeos Gatos Aves |
27 /2016 28 / 2016 29 / 2014 30 / 2005 |
Hemoplasmose | Gatos | 31 / 2016 |
Figura 3 – Doenças que podem ser potencialmente transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti a hospedeiros vertebrados já descritos na literatura
Com relação à dirofilariose animal, o mosquito Aedes aegypti parece possuir menor importância no seu ciclo epidemiológico, provavelmente por sua baixa capacidade vetorial e predileção por sangue humano. Em locais com a presença de mosquitos Aedes scapulari, Aedes taeniorhynchus ou Cx. quinquefasciatus, são esses os principais responsáveis pela transmissão descritos até o momento. Finalmente, o desempenho de um possível vetor deve ser sempre avaliado por diferentes critérios, que somados influenciam de fato na eficiência de sua capacida de vetorial no ciclo epidemiológico da doença em questão.
Referências
01-WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2016. Disponível em: <http://www.who.int/en>.
02-AMERICAN MOSQUITO CONTROL ASSOCIATION. 2014. Disponível em: <http://www.mosquito.org/>.
03-PARHAM, P. E. ; WALDOCK, J. ; CHRISTOPHIDES, G. K. ; HEMMING, D. ; AGUSTO, F. ; EVANS, K. J. ; FEFFERMAN, N. ;GAFF, H. ; GUMEL, A. ; LADEAU, S. ; LENHART, S. ; MICKENS, R. E. ; NAUMOVA, E. N. ; OSTFELD, R. S. ; READY, P. D. ; THOMAS, M. B. ; VELASCO-HERNANDEZ, J. ; MICHAEL, E. Climate, environmental and socio-economic change: weighing up the balance in vector-borne disease transmission. Philosophical Transactions of the Royal Society B, v. 370, n. 1665, p. 1-17, 2016. doi: 10.1098/rstb.2013.0551.
04-PORTAL DA SAÙDE. Orientação e prevenção. 2016. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/links-de-interesse/301-dengue/14610-curiosidades-sobre-o-aedes-aegypti>.
05-INSTITUTO OSWALDO CRUZ Curiosidades sobre o A. aegypti. Dengue – vírus e vetor. Disponível em: <http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/curiosidades.html>.
06-SIMÓN, F. ; SILES-LUCAS, M. ; MORCHÓN, R. ; GONZÁLEZ-MIGUEL, J. ; MELLADO, I. ; CARRETÓN, E. ; MONTOYA-ALONSO, J. A. Human and animal dirofilariasis: the emergence of a zoonotic mosaic. Clinical Microbiology Reviews, v. 25, n. 3, p. 507-544, 2012. doi: 10.1128/CMR.00012-12.
07-THOISY, B. ; LACOSTE, V. ; GERMAIN, A. ; MUÑOZ-JORDÁN, J. ; COLÓN, C. ; MAUFFREY, J. F. ; DELAVAL, M. ; CATZEFLIS, F. ; KAZANJI, M. ; MATHEUS, S. ; DUSSART, P. ; MORVAN, J. ; SETIÉN, A. A. ; DEPARIS, X. ; LAVERGNE, A. Dengue infection in neotropical forest mammals. Vector Borne and Zoonotic Diseases, v. 9, n. 2, p. 157-170, 2009. doi: 10.1089/vbz.2007.0280.
08-FAVORETTO, S. ; ARAÚJO, D. ; OLIVEIRA, D. ; DUARTE, N. ; MESQUITA, F. ; ZANOTTO, P. ; DURIGON, E. First detection of Zika virus in neotropical primates in Brazil: a possible new reservoir. BioRxiv, 2016. doi: 10.1101/049395.
09-ALMOSNY, N. R. P. Dirofilariose. In:___. Hemoparasitoses em pequenos animais domésticos e como zoonoses. 1. ed. Rio de Janeiro: L. F. Livros de Veterinária, 2002. ISBN: 9788589137010.
10-KLINTEBJERG, K. ; PETERSEN, E. ; PSHENICHNAYA, N. Y. ; ERMAKOVA, L. A. ; NAGORNY, S. A. ; LARSEN, C. S. Periorbital Dirofilaria repens imported to Denmark: a human case report. ID Cases, v. 2, n. 1, p. 25-26, 2015. doi: 10.1016/j.idcr.2014.12.001.
11-GREENE, C. E. Heartworm disease. In:___. Infectious diseases of the dog and cat. 4. ed. Athens: Elsevier Saunders, 2012. p. 865-876. ISBN: 978-1416061304.
12-LABARTHE, N. ; SERRÃO, M. L. ; MELO, Y. F. ; OLIVEIRA, S. J. ; LOURENÇO-DE-OLIVEIRA, R. Mosquito frequency and feeding habits in a enzootic canine dirofilariasis area in Niterói, state of Rio de Janeiro, Brazil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v. 93, n. 2, p. 145-154, 1998. doi: 10.1590/S0074-02761998000200002.
13-AHID, S. M. M. ; LOURENÇO-DE-OLIVEIRA, R. Mosquitos vetores potenciais de dirofilariose canina na Região Nordeste do Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 33, n. 6, p. 560-565, 1999. doi: 10.1590/S0034-89101999000600007.
14-AHID, S. M. M. ; VASCONCELOS, P. S. S. ; LOURENÇO-DEOLIVEIRA, R. Vector competence of Culex quinquefasciatus say from different regions of Brazil to Dirofilaria immitis. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v. 95, n. 6, p. 769-775, 2000. doi: 10.1590/S0085-56262008000400018.
15-SERRÃO, M. L. ; LABARTHE, N. ; LOURENÇO-DE-OLIVEIRA, R. Vectorial competence of Aedes aegypti (Linnaeus 1762) Rio de Janeiro strain, to Dirofilaria immitis (Leidy 1856). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v. 96, n. 5, p. 593-598, 2001. doi: 10.1590/S0074-02762001000500001.
16-VEZZANI, D. ; EIRAS, D. F. ; WISNIVESKY, C. Dirofilariasis in Argentina: historical review and first report of Dirofilaria immitis in a natural mosquito population. Veterinary Parasitology, v. 136, n. 3-4, p. 259-273, 2006. doi: 10.1016/j.vetpar.2005.10.026.
17-VEZZANI, D. ; MESPLET, M. ; EIRAS, D. F. ; FONTANARROSA, M. F. ; SCHNITTGER, L. PCR detection of Dirofilaria immitis in Aedes aegypti and Culex pipiens from urban temperate Argentina. Parasitology Research, v. 108, n. 4, p. 985-989, 2011. doi: 10.1016/j.vetpar.2005.10.026.
18-PONLAWAT, A. ; HARRINGTON, L. C. Blood feeding patterns of Aedes aegypti and Aedes albopictus in Thailand. Journal of Medical Entomology, v. 42, n. 5, p. 844-849, 2005. doi: 10.1093/jmedent/42.5.844.
19-HARRINGTON, L. C. ; EDMAN, J. D. ; SCOTT, T. W. Why do female Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) feed preferentially and frequently on human blood? Journal of Medical Entomology, v. 38, n. 3, p. 411-422, 2001. doi: 10.1603/0022-2585-38.3.411.
20-LABARTHE, N. V. ; GUERRERO, J. Epidemiology of heartworm: what is happening in South America and Mexico? Veterinary Parasitology, v. 133, n. 2-3, p. 149-156, 2005. doi: 10.1016/j.vetpar.2005.04.006.
21-LABARTHE, N. V. ; PAIVA, J. P. ; REIFUR, L. ; MENDES-DEALMEIDA, F. ; MERLO, A. ; PINTO, C. J. C. ; JULIANI, P. S. ; ALMEIDA, M. A. O. ; ALVES, L. C. Update canine infection rates for Dirofilaria immitis in areas of Brazil previously identified as having a high incidence of heartworm-infected dogs. Parasites & Vectors, v. 7, n. 1, p. 493-505, 2014. doi: 10.1186/s13071-014-0493-7.
22-MIRANDA, A. A. ; SARMIENTO, L. ; CALDAS, M. L. ; ZAPATA, C. ; BELLO, F. J. Morphology and cytochemistry of Aedes aegypti’s cell cultures (Diptera: Culicidae) and susceptibility to Leishmania panamensis (Kinetoplastida: Trypanosomatidae). Revista de Biologia Tropical, v. 56, n. 2, p. 447-458, 2008. Disponível em:<http://www.scielo.sa.cr/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77442008000200004&lng=en&nrm=iso>.
23-VOLFOVA, V. ; HOSTOMSKA, J. ; CERNY, M. ; VOTYPKA, J. ; VOLF, P. Hyaluronidase of bloodsucking insects and its enhancing effect on Leishmania infection in mice. Plos Neglected Tropical Diseases, v. 2, n. 9, p. e294, 2008. doi: 10.1371/journal.pntd.0000294.
24-MINISTÉRIO DA SAÚDE, Prevenção e combate – dengue, chikungunya e zika. 2016. Disponível em: <http://combateaedes.saude.gov.br/>.
25-ROMANO, A. P. C. ; COSTA, Z. G. A. ; RAMOS. D. G. ; ANDRADE, M. A. ; JAYME, V. S. ; ALMEIDA, M. A. B. ; VETTORELLO, K. C. ; MASCHERETTI, M. ; FLANNERY, B. Yellow fever outbreaks in unvaccinated populations, Brazil, 2008-2009. Plos Neglected Tropical Diseases, v. 8, n. 3, p. e2740, 2014. doi: 10.1371/journal.pntd.0002740.
26-TRANQUILIN, M. V. ; LEHMKUHL, R. C. ; MARON, A. ; SILVA, L. R. ; ZILIOTTO, L. ; SEKI, M. C. ; SALOMON, G. R. ; CARRASCO, A. O. T. First report of yellow fever virus in nonhuman primates in the State of Paraná, Brazil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 46, n. 4, p. 522-524, 2013. doi: 10.1590/0037-8682-0106-2013.
27-MALIK, D. ; AMARANENI, A. ; SINGH, S. ; ROACH, R. Man’s best friend: how humans can develop Dirofilaria immitis infections. ID Cases, v. 4, p. 43-45, 2016. doi: 10.1016/j.idcr.2016.03.003.
28-CANNON, S. H. ; LEVY, J. K. ; KIRK, S. K. ; CRAWFORD, P. C. ; LEUTENEGGER, C. M. ; SHUSTER, J. J. ; LIU, J. ; CHANDRASHEKAR, R. Infectious diseases in dogs rescued during dogfighting investigations. The Veterinary Journal, v. 211, p. 64-69, 2016. doi: 10.1016/j.tvjl.2016.02.012.
29-PARK, H. J. ; LEE, S. E. ; LEE, W. J. ; OH, J. H. ; MAHESWARAN, E. ; SEO, K. W. ; SONG, K. H. Prevalence of Dirofilaria immitis infection in stray cats by nested PCR in Korea. The Korean Journal of Parasitology, v. 52, n. 6, p. 691-694, 2014. doi: 10.3347/kjp.2014.52.6.691.
30-SANO, Y. ; AOKI, M. ; TAKAHSHI, H. ; MIURA, M. ; KOMATSU, M. ; ABE, Y. ; KAKINO, J. ; ITAGAKI, T. The first record of Dirofilaria immitis infection in a Humboldt penguin, Spheniscus humboldti. Journal of Parasitology, v. 91, n. 5, p. 1235-1237, 2005. doi: 10.1645/GE-3492-RN.1.
31-REAGAN, K. L. ; CLARKE, L. L. ; HAWLEY, J. R. ; LIN, P. ; LAPPIN, M. R. Assessment of the ability of Aedes species mosquitoes to transmit feline Mycoplasma haemofelis and ‘Candidatus Mycoplasma haemominutum’. Journal of Feline Medicine and Surgery, p. 1-5, 2016. doi: 10.1177/1098612X16658317.