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Amor e perdão na mudança do destino

Matéria escrita por:

Celso Morishita

29 de maio de 2025

Créditos: arogant Créditos: arogant

Temos mencionado repetidas vezes que quando colocamos como propósito de nosso empreendimento ou de nosso trabalho uma intenção verdadeira de servir e de buscar proporcionar o bem ao próximo, essa atitude nos direciona no sentido de obter resultados positivos em prosperidade e harmonia.

O fundamento essencial dessa intenção de servir e proporcionar o bem ao próximo é a emanação de sentimentos e pensamentos de gratidão, amor, perdão e compaixão, e isso age também para moldar nosso próprio destino.

Na edição de janeiro/fevereiro deste ano, com o tema “Ano 2025 – começar agradecendo”, discorremos principalmente sobre a gratidão. Nesta sequência, vamos refletir sobre os temas do amor e do perdão.

 

Amor-próprio e amor ao próximo

Uma das decisões mais transformadoras que podemos assumir em nossas vidas é a de nos tornarmos praticantes do amor. A disposição amorosa engloba dois tipos de amor: o amor-próprio e o amor ao próximo. Essa conjugação de amores é que nos permite viver envolvidos em uma atmosfera positiva, amorosa, que também acaba envolvendo as pessoas com as quais convivemos. É desse modo que criamos um ambiente de grande amor, que nos proporciona orientação e proteção.

Sem o amor-próprio, a humanidade não teria progredido, e tampouco haveria desenvolvimento pessoal; no entanto, o amor ao próximo é tão ou mais fundamental que o amor-próprio. Sim, porque a ênfase excessiva no amor-próprio leva a cultivar um amor parcial, o das pessoas desprovidas de altruísmo, que não atentam para as necessidades dos outros. Para haver equilíbrio, é essencial haver amor altruísta, caridoso, direcionado ao próximo.

Todos nós, seres humanos, somos dotados de amor-próprio, mas infelizmente falta-nos um senso de proporção, e então exageramos nesse amor por nós mesmos. É o lado egoísta do ser humano que acabou se desenvolvendo a ponto de originar uma civilização sem altruísmo. Amor-próprio sem amor ao próximo não é amor verdadeiro, é um amor parcial, que não está de acordo com as leis universais.

Para praticarmos um grande amor é necessário praticar o verdadeiro altruísmo, compreender a importância de uma prática sincera do amor ao próximo. Assim, introduzimos em nós, na nossa vida, uma vibração que nos transforma em pessoas-ímãs, integrando em nossas vidas também coisas materiais, como o dinheiro e o reconhecimento, atraindo prosperidade e harmonia no nosso trabalho e em nossos empreendimentos. Antigamente costumava-se dizer que os benefícios eram fruto da virtude, isto é, que pessoas virtuosas eram agraciadas com benefícios. E, de fato, se encararmos o grande amor como a maior das virtudes, ele certamente nos mostra seu poder de atrair as melhores coisas para a nossa vida. 

 

Perdão absoluto e autoperdão

O perdão também se manifesta de duas maneiras: como perdão absoluto e como autoperdão. Quando perdoamos uma pessoa, libertamos as redes energéticas que nos prendem a ela, e conseguimos desse modo sair dos campos vibracionais do passado, que são preservados em nossa vida quando alimentamos mágoas ou raivas. O perdão traz uma libertação cármica. Todo perdão liberta quem perdoa de ser dominado pelos outros. Perdoar é romper elos energéticos; é cortar carmas negativos e se libertar de energias perniciosas emanadas por outras pessoas.

O outro tipo de perdão, o autoperdão, tem a ver com os próprios erros. É um perdão que envolve ter uma compreensão da nossa própria humanidade e da humanidade dos outros. Esse processo de autoperdão prepara a pessoa para que a própria essência renasça. Ele nos liberta de energias perniciosas emanadas por nós mesmos.

Assim, para termos um salto quântico evolutivo precisamos perdoar os outros e perdoar a nós mesmos. São passos absolutamente imprescindíveis para nossa evolução como seres humanos.

Perdoar, a si e aos outros, envolve a análise e a compreensão de si mesmo. É uma operação interior, da pessoa com ela mesma. Quando cometemos os mesmos erros e pedimos perdão, as outras pessoas talvez não nos perdoem, mas o mais importante desse processo é o trabalho que fazemos em nosso interior para ganhar maior compreensão de nossos atos e dos atos alheios.

O perdão implica aceitar novamente os perdoados nos nossos relacionamentos. O perdão social promove o convívio entre as pessoas. Algumas vezes, porém, esse perdão não é profundo o suficiente para romper as repetições cármicas e permitir uma libertação total, e a pessoa continua mantida presa ao passado, como se houvesse uma necessidade de compensação, e isso mantém o aprisionamento cármico. Assim, é muito importante ter uma compreensão do perdão realmente profunda.

Em resumo, as práticas do amor e do perdão nos permitem ter sentimentos mais puros, e proferir palavras positivas e otimistas que, quando praticadas, transformadas em ações, criam hábitos saudáveis e mudanças no nosso caráter, abrindo as portas para destinos preenchidos por alegria e felicidade.

 

 

 

 



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