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Gestão espiritualista

Porque não devemos julgar e criticar

As consequências da exaltação do ego e do orgulho

Matéria escrita por:

Celso Morishita

21 de jul de 2025

Créditos: Darkdiamond67 Créditos: Darkdiamond67

Em nossas relações interpessoais, seja nos empreendimentos, no trabalho, na família ou no convívio social em geral, em algum momento sempre manifestamos, mesmo que apenas em pensamento, uma insatisfação em relação a algum tipo de conflito, e isso se materializa em produzir julgamentos e críticas.

Estamos em uma época em que o campo vibracional do universo e do planeta nos devolve o que sentimos e pensamos em curto espaço de tempo. Em outras palavras, somos nós mesmos que estamos criando nosso entorno, que pode ser basicamente de alegrias ou de infelicidades. Ou seja, se julgarmos, seremos julgados, se criticarmos, seremos criticados. No entanto, do mesmo modo, se elogiarmos, receberemos elogios, se agradecermos, receberemos manifestações de gratidão, se amarmos, seremos amados, se fizermos o bem, receberemos o bem.

Em razão dessa reciprocidade, é muito recomendável evitar julgar e criticar. Em primeiro lugar, porque temos sempre uma visão muito limitada do comportamento alheio. Portanto, ao julgar ou criticar, estamos fazendo isso sem saber direito quais circunstâncias de vida a outra pessoa está vivendo, quais foram os acontecimentos marcantes de seu passado e que tipo de interferências espirituais por carma ou darma a pessoa está vivenciando.

 

Considerações sobre julgamentos e críticas

Uma das maiores virtudes que podemos cultivar é conseguir manter uma atitude prudente e discreta em relação aos defeitos dos outros. Quando temos pensamentos ou a intenção ativa de ressaltar ou desmascarar os defeitos dos outros estamos na verdade colocando-nos no centro, isto é, manifestando uma atitude que tem por base a exacerbação ou a exaltação do nosso próprio ego.

Quando nos vemos tendo uma atitude de querer descobrir e apontar os defeitos dos outros estamos tendo uma boa oportunidade de refletir melhor e ver que em algum canto do nosso coração reside o desejo de receber recompensas e que esse desejo não está sendo atendido. Quando criticamos, em algum lugar do nosso coração abrigamos o sentimento de querer ser mais que os outros, e isso se traduz em um julgamento do comportamento alheio. O sentimento de querer ser mais do que somos é o sentimento em que o ego mais se vê manifestado, mais se destaca e exacerba, e isso gera carmas, ou seja, gera desequilíbrios que se traduzem em retorno a nós daqueles sentimentos que estamos produzindo e vivenciando.

A tendência da maioria de nós é achar que sabemos mais ou que temos mais capacidade que os outros. O impulso de criticar está ligado a esses julgamentos que fazemos de maneira quase inconsciente e automática.

 

Abandonar o excessivo apego ao nosso ego minimiza os efeitos de julgar e criticar 

Eliminar o desejo de argumentar, criticar e julgar, nos permite dar maior valor, criar mais espaço e praticar os princípios universais da gratidão, do amor, da compaixão e do perdão.

Libertar-nos da prisão do ego nos permite regenerar-nos, pois o ego exaltado abre brechas para uma maior interferência de energias negativas.

O ego exaltado acumula carmas sem que tenhamos percepção disso, e como resultado sofremos dores (dificuldades nos setores da saúde, da harmonia e da prosperidade) que nem sempre são fáceis de suportar.

 

A manifestação do ego e do orgulho

Querer que as outras pessoas se transformem e sejam como queremos que sejam é uma aspiração irreal. Quando desejamos que isso aconteça estamos exercitando uma visão estreita de nosso ego e do nosso orgulho.

O ego exacerbado e o orgulho se manifestam como soberba, e se transformam em apego ao ego e a nós mesmos. Quando empregamos a inteligência humana para fazer julgamentos sobre os outros e acreditamos piamente nesses nossos julgamentos, estamos promovendo um aumento de carmas e compensações, e isso acaba gerando para nós uma pobreza de sentimentos e uma diminuição da prosperidade.

Procurar ter uma visão desapegada, na qual nosso ego seja trabalhado para não se exacerbar e para que possamos colocar um freio ao nosso orgulho, é uma atitude simples, mas que nos permite trilhar o caminho da sabedoria, dos princípios universais, e com isso cria a oportunidade de cultivar virtudes e de acumular méritos. Segundo as mais variadas filosofias e sabedorias milenares da humanidade, é esse o único caminho que pode nos proporcionar felicidade e prosperidade verdadeiras. 

 

 

 

 

 

 



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