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Como a nutrição pode colaborar no tratamento de cães com insuficiência pancreática exócrina?

Matéria escrita por:

Gustavo Quirino

18 de jul de 2025

Fórmula Natural Vet Care Gastrointestinal.
Créditos: Divulgação Adimax Fórmula Natural Vet Care Gastrointestinal. Créditos: Divulgação Adimax

Considerado o segundo distúrbio mais frequente que acomete o pâncreas exócrino em cães, a insuficiência pancreática exócrina (IPE) é definida como uma síndrome de má absorção resultante da produção insuficiente de enzimas digestivas pelo pâncreas1,2. Como consequência, cães com IPE comumente demonstram sinais clínicos como perda de peso – mesmo nos casos em que o apetite está aumentado (polifagia) –, menor qualidade do pelo e da pelagem, aumento do volume das fezes, esteatorreia, presença de alimento não digerido nas fezes, flatulência e desconforto abdominal1,2,3,4.

O prognóstico de cães com IPE é geralmente positivo, se iniciado o protocolo de tratamento que consiste principalmente na suplementação de enzimas pancreáticas. Contudo, a nutrição pode ser uma grande aliada para uma resposta terapêutica ideal em alguns pacientes2,4.

Dietas de alta digestibilidade e de baixa produção de resíduos costumam ser recomendadas para auxiliar no tratamento de cães com IPE2. Isso acontece porque a presença de conteúdo não digerido no lúmen intestinal, além de contribuir para os episódios de diarreia, serve como substrato para fermentação bacteriana, predispondo a um estado de desequilíbrio da microbiota intestinal associado ao supercrescimento de bactérias no intestino delgado. A escolha da dieta deve ser baseada em uma avaliação individual, considerando que a resposta nutricional pode variar entre os pacientes e que o tratamento de outras gastroenteropatias que podem ocorrer concomitantemente pode requerer dietas com outro perfil dietético2.

A nutrição adequada colabora ainda para outro fator importante para maior qualidade de vida: o suporte à reposição de cobalamina – uma vez que mais de 60% dos cães com IPE apresentam hipocobalaminemia2. A diminuição sérica de cobalamina, além de estar associada a alterações neurológicas e quadros de anemia, tem sido reconhecida como um fator prognóstico negativo5. Cães com gastroenteropatias e com hipocobalaminemia apresentaram um pior prognóstico em comparação a cães normocobalaminêmicos6.

Portanto, aliado a suplementação enzimática adequada, cães com IPE podem se beneficiar de uma dieta de alta digestibilidade que, além de contribuir para restabelecer o equilíbrio da microbiota intestinal, possua altos níveis de cobalamina, colaborando assim na reposição diária desse nutriente essencial. Esse é o perfil nutricional de Fórmula Natural Vet Care Gastrointestinal, um alimento formulado segundo os conceitos mais avançados da nutrição para cães que necessitam de dietas especiais.

Indicado para auxiliar no tratamento de cães adultos e filhotes com distúrbios gastrointestinais, como disbiose, gastroenterite e colite, Fórmula Natural Vet Care Gastrointestinal possui as seguintes características: combinação de ingredientes de alta digestibilidade, favorecendo a digestão e absorção; inclusão de fibras especiais, prebióticos e probióticos, contribuindo para o equilíbrio da microbiota intestinal; inclusão de carne fresca, uma fonte de proteína de alto valor biológico e altamente palatável; rico em vitamina B12 e triptofano, colaborando na reposição desses nutrientes comumente deficientes em distúrbios gastrointestinais. Além disso, possui antioxidantes naturais e não inclui ingredientes transgênicos em sua composição, atendendo aos tutores que prezam por um alimento com essas características.

 

Referência

1-XENOULIS, P. G. Exocrine pancreatic insufficiency in dogs and cats. Clinical Small Animal Internal Medicine, p. 583-590, 2020.

2-CRIDGE, H. ; WILLIAMS, D. A. ; BARKO, P. C. Exocrine pancreatic insufficiency in dogs and cats. Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 262, n. 2, p. 246-255, 2023.

3-CASE, L. P. ; DARISTOTLE, L. ; HAYEK, M. G.  RAASCH, M. F. Canine and feline nutrition: a resource for companion animal professionals. Elsevier Health Sciences, 3. ed. 2010.

4-DE SANTANA, A. D. ; BARROS, S. L. B. ; LIMA, V. F. S. ; SANTOS, M. S. ; SEVERO, M. S. Insuficiência pancreática exócrina em um cão SRD–relato de caso. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 2, p. 81-82, 2014.

5-TORESSON, L. ; STEINER, J. M. ; RAZDAN, P. ; SPODSBERG, E. ; OLMEDAL, G. ; SUCHODOLSKI, J. S. ; SPILLMANN, T. Comparison of efficacy of oral and parenteral cobalamin supplementation in normalising low cobalamin concentrations in dogs: a randomised controlled study. The Veterinary Journal, v. 232, p. 27-32, 2018. Doi: 10.1016/j.tvjl.2017.12.010.

6-ALLENSPACH, K. ; WIELAND, B. ; GRÖNE, A.  GASCHEN, F. Chronic enteropathies in dogs: evaluation of risk factors for negative outcome. Journal of veterinary internal medicine, v. 21, n. 4, p. 700-708, 2007. Doi: 10.1111/j.1939-1676.2007.tb03011.x.