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Usando o mundo digital

Matéria escrita por:

Marco Antônio Gioso

28 de nov de 2016


Minha vida sempre foi educar, sou professor. E esta é uma das poucas coisas que afeta minha modéstia, hoje: tenho orgulho disto. No final do século passado, o ensino começava a usar as ferramentas digitais e da web que hoje é praxe utilizar. Antes, elas não existiam para o público.

Dar aula pela internet é novo e para alguns seres “analógicos”, nascidos no século passado, pode ser intrigante, e causar perplexidade e até resistência. Mas é inevitável. A cada dia é menor o número de reuniões presenciais realizadas. Elas não acabarão, mas serão usadas em momentos diferentes, simbólicos.

Como a internet ainda engatinha na humanidade, a espécie humana atual aprende a melhor forma de utilizá-la, e padece de ansiedade na obtenção da informação. As decisões do que escolher tornaram-se difíceis, pois há muitas alternativas: que website consultar, de qual país, qual curso, qual professor, curso pago ou gratuito, estou sendo enganado, perderei tempo, e uma infinidade de dúvidas.

Para vencer essa ansiedade, existem alternativas. Uma essencial é escolher exatamente o que se deseja “aprender”. Pois também nisto as possibilidades são inúmeras. Pense exatamente por que você quer aprender algo, e para quê, onde vai aplicar. Seria para intelectualizar-se mais, foro íntimo, sem necessariamente ter aplicação prática?

Ou você precisa ter novos conhecimentos para usar no seu ofício? Gastar tempo com algo apenas porque é bacana, interessante, legal, pode ser improdutivo e caro, mas a decisão é sua.

Agora você deve saber qual canal de conhecimentos adquirir, quem é a equipe responsável, quem é o professor principal. Você percebeu que muitos se lançaram no mundo digital, com ações maravilhosas de marketing, programas fantásticos, vídeos incríveis, show de luzes e de pessoas? Mas você já pensou no conteúdo dessas pessoas? Na experiência de vida delas? Na prática de ensinar, de entender sobre capacitação de adultos? Será que a bagagem de quem se lança neste mundo é suficiente para ensinar e mudar vidas?

Uma maneira de saber isto é exatamente estudar a vida da pessoa, seu background, suas experiências no que se refere a auxiliar outras pessoas. Falar bem em público, ser carismático, jovial, simpático não significa transformar gente. Logo, as indicações de quem fez e teve resultados são essenciais. Infelizmente, existem preconceitos em relação a pessoas muito jovens ou muito velhas. Em relação ao jovem, porque paira sobre ele a sina de ser inexperiente, e em relação ao velho, pelo receio de que esteja desatualizado. Estudar o intelecto de ambos, com boas indicações, pode ajudar sua decisão de escolha do curso online.

O mundo digital permite a qualquer um aventurar-se e produzir conteúdo. Muitas vezes, no entanto, trata-se apenas de propaganda bem produzida, capaz de captar clientes desavisados, mas que se arrependerão mais tarde. Tudo deve ser feito, claro, sem preconceitos, mas buscando informações palpáveis.