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Dinâmica populacional em abrigos de cães e gatos

A importância do controle de entrada e saída na gestão e no bem-estar animal

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SuperJugger88 Créditos: SuperJugger88

Introdução

Os abrigos são locais de passagem destinados a manter animais domésticos em ambientes coletivos – principalmente devido à situação de vulnerabilidade em que antes se encontravam, com destaque para os maus-tratos e o abandono –, funcionando como um verdadeiro refúgio para os animais que deles precisam¹. Nesse critério podem-se incluir também instituições públicas (Centro de Controle de Zoonoses ou Unidade de Vigilância em Zoonoses), privadas ou mistas. Suas ações são baseadas nos 4 Rs da medicina de abrigos: resgate seletivo, recuperação, ressocialização e reintrodução na sociedade por meio da adoção 2. Além disso, seu objetivo é propagar conceitos de guarda responsável e bem-estar animal, fomentando a prevenção ao abandono 3.

Em grande parte dos municípios brasileiros, os abrigos de organizações não governamentais ou protetores independentes têm uma função social de extrema relevância, sendo fundamentais para o manejo populacional de cães e gatos. Muitas vezes, na falta de políticas públicas voltadas à prevenção do abandono, são as únicas ferramentas de que a cidade dispõe para a promoção da guarda responsável, da adoção e do controle reprodutivo de cães e gatos. Entretanto, os abrigos não são a solução para os animais abandonados. Mesmo funcionando como casas de passagem para a recuperação, o tratamento e a ressocialização, sua manutenção e a promoção de bons níveis de bem-estar dos animais requerem grandes esforços².

A idealização de um abrigo se inicia com a definição da sua missão e da sua visão, que será de grande auxílio nas diretrizes do projeto. Determinados pontos devem ser considerados e seguidos à risca, como o planejamento dos recursos financeiros e humanos para a promoção de instalações apropriadas para a espécie trabalhada viver coletivamente, o número adequado de animais, seu registro e identificação, a oferta de tratamentos veterinários, as ações para que a duração da estadia seja a menor possível e a implantação e o monitoramento da eficiência de seus programas 4,5. Deve-se atender às necessidades psicológicas, sociais e comportamentais dos animais, propiciando-lhes riqueza de estímulos, afeto e interação¹. Uma falha em qualquer um desses pontos acarreta a privação de estímulos positivos e/ou consequências negativas que muitas vezes são irreparáveis para o animal 6.

Destoando da maioria dos abrigos existentes em países como os Estados Unidos da América e do que a literatura daquela região afirma, a maioria dos abrigos brasileiros apresentam animais com necessidades não atendidas. Enquanto lá os abrigos são estruturas planejadas e que normalmente recebem animais diretamente de seus antigos tutores, no Brasil, na maioria dos casos, são locais improvisados que recebem dezenas de resgatados todos os meses, de forma desenfreada e sem critério. Dada a divergência cultural, muitos dos manejos e técnicas lá realizados não podem ser aplicados aqui.

A operação acima da capacidade de prover cuidados acarreta maior exposição às doenças, mais estresse, mistura aleatória de animais e, consequentemente, conflitos sociais e acomodações precárias, comprometendo seriamente os níveis de bem-estar dos animais alojados¹. Mesmo com o grande avanço da medicina de abrigos no Brasil, ainda estamos longe de alcançar uma situação ideal. A educação em guarda responsável e em saúde é primordial para que, de fato, os primeiros sinais de mudança possam ser visualizados e tenham impacto em uma comunidade.

Os problemas físicos e principalmente psicológicos que são gerados por essa desorganização e desconhecimento sobre o tema por parte de gestores, funcionários, voluntários e até mesmo de  médicos-veterinários resultam em graves alterações na saúde dos animais e em seu bem-estar. A diminuição significativa da sua chance de adoção leva os abrigos a se tornarem a moradia definitiva da maioria dos cães e gatos, que ficam até o final da vida alojados ali, contribuindo para a manutenção da alta densidade populacional. O aumento no tempo de estadia exerce um efeito nocivo sobre as experiências e necessidades dos animais. O tipo de cuidado e de enriquecimento ambiental fornecido aos animais de abrigos deve ser proporcional ao seu período de permanência 6,7.

De forma ideal, os abrigos devem atuar como casa de passagem para os animais abandonados, recolhendo-os e reintegrando-os à sociedade por meio da adoção. No entanto, muitas vezes eles estão além do limite de sua capacidade total, tanto pela sua estrutura quantos pelos parcos recursos financeiros e humanos. Dessa forma, é de extrema importância seguir os fundamentos da medicina de abrigos relacionados à implementação de políticas externas e internas. Uma das medidas para evitar não só um número excessivo de alojados dentro da estrutura do abrigo, mas também para conhecer o seu histórico e viabilizar melhores programas preventivos e de manejo, é registrar os animais e analisar a dinâmica populacional (DP). 

 

Avaliação da dinâmica populacional (DP) em abrigos de cães e gatos

Cada organização tem uma capacidade limitada para a prestação de cuidados aos animais, assim como acontece em domicílios particulares 4. A peça-chave para o bom funcionamento e a efetividade de um abrigo está baseada em uma boa gestão e em políticas internas bem definidas e seguidas rigorosamente 5, com especial destaque para avaliações relativas à entrada e saída de animais, levando em consideração critérios para resgate, admissão, permanência no abrigo e para saídas, desde a adoção até a possibilidade de eutanásia².

O estudo da dinâmica populacional (DP) em abrigos é uma maneira de avaliar, por meio da mensuração de taxas de morbidade, mortalidade, entrada e saída (adoção e mortalidade) dos animais, como o trabalho está sendo realizado e se está ou não atingindo seus objetivos, visto que eles são considerados um local de passagem e não uma habitação permanente.

Fazer esse tipo de avaliação é uma forma eficiente de evitar a alta densidade populacional e as consequências negativas que ela traz para os animais, como grande quantidade de lesões, doenças e mortes, em virtude do alto nível de estresse e de contaminação; do espaço, do conforto, da qualidade e da quantidade de alimento reduzidos; e da alta frequência de brigas e de diferentes alterações comportamentais¹. Além disso, ajuda a garantir que a quantidade de funcionários seja adequada para tratar de todos os animais. Um número suficiente de pessoas deve ser designado para cumprir de forma eficaz as tarefas diárias. Segundo a Associação Internacional de Controle dos Animais (National Animal Control Association – Naca) e a Sociedade Humanitária dos Estados Unidos (Humane Society of the United States – HSUS), deve-se, no mínimo, dedicar 15 minutos diários à alimentação de cada animal alojado no abrigo e à limpeza de cada recinto (9 minutos para a limpeza e 6 minutos para a alimentação) 8,9. Mais do que evitar que eles passem por situações que lhes provoquem emoções negativas, como fome, sede ou dor, os abrigos devem estimular nos animais um estado emocional positivo, por meio de enriquecimento ambiental e de oportunidades para se comportarem de maneira mais gratificante, e com possibilidade de interações sociais e de expressão de comportamentos próprios da espécie 6,10.

Realizar o controle e o monitoramento da população de animais ao longo do tempo é uma parte primordial para um manejo populacional efetivo e a oferta de melhor qualidade de vida. Cada entrada e saída (adoção, eutanásia ou morte) deve ser bem documentada, assim como qualquer ocorrência que venha a acontecer ao longo da estadia do animal. Esse controle é uma forma de facilitar o manejo dos animais, de estabelecer a quantidade que poderá ser admitida e de facilitar a avaliação da capacidade de atendimento do abrigo, dos cuidados oferecidos e dos pontos que podem e devem ser melhorados. O rastreamento da incidência de doenças na entrada (enfermidades preexistentes) e durante a permanência no abrigo (por exposição prévia ou adquirida no alojamento) também é uma prática recomendada. Instituir limites para resgates de acordo com a capacidade de prover cuidados naquele momento é um diferencial e tornará o abrigo mais preparado para fornecer altos níveis de bem-estar 11.

Pensando em auxiliar os abrigos do Brasil a iniciarem esse processo, os residentes em medicina veterinária do coletivo do Programa de Residência Multiprofissional em Área da Saúde do Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná, em parceria com o Instituto PremierPet, elaboraram uma planilha dinâmica (Figura 1) e de fácil entendimento para que médicos-veterinários, gestores e funcionários tenham, de forma prática e rápida, uma visão do histórico e da atual situação em que o abrigo se encontra em relação à sua densidade populacional e também à prevalência de enfermidades.

 

Controle mensal da dinâmica populacional em abrigos – gatos
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Quantidade de lares temporários                        
Lar temporário
Total de animais no dia 1 80 80 80 80 65 65 65 97        
Entrada 45 29 25 36 41 39 45 31        
Adoção 17 13 14 33 52 45 30 35        
Mortalidade 0 0 0 0 0 0 0 1        
Morbidade 0 0 0 0 0 0 0 4        
Saldo mensal da população 108 96 91 83 54 59 80 92 0 0 0 0
Abrigo
Total de animais no dia 1 154 190 183 248 206 178 166 85        
Entrada 56 37 32 81 91 88 100 97        
Adoção 47 54 52 86 61 53 51 65        
Mortalidade 1 6 6 4 6 2 2 3        
Morbidade 65 60 77 81 53 42 48 36        
Saldo mensal da população 162 167 157 239 230 211 212 114 0 0 0 0
Figura 1 – Tabela de controle mensal de abrigo parceiro para avaliação da dinâmica populacional

 

Em formato Excel, a planilha é dividida entre animais alocados no abrigo e animais alocados em lares temporários (LTs). Para ambos é possível preencher as lacunas relativas a: Total de animais no dia 1; Entrada; Adoção; Mortalidade; e Morbidade. De forma automática, a planilha mostrará a população total de animais sob cuidado do abrigo no mês em questão. Além disso, ao completar o preenchimento de um ano, a planilha mostrará, também de forma automática, as taxas (em porcentagem) das variáveis acima citadas da dinâmica populacional (Figura 2).

 

Taxas variáveis da dinâmica populacional – gatos
Local Taxa de entrada Taxa de morbidade Taxa de adoção Taxa de mortalidade População total
Lar temporário 47,55% 2,61% 39,05% 0,16% 663
Abrigo 41,28% 32,77% 33,26% 2,2% 1.192
Total 43,18% 23,64% 35,01% 1,58% 2.155

 

Essas planilhas encontram-se disponíveis no endereço <https://drive.google.com/file/d/1DVqnaY3IInn_qeOMC5-a7fCy4FKM-rps/view>, podendo ser utilizadas por qualquer instituição que tenha interesse em consultá-las.

Já aplicada na rotina dos abrigos parceiros dos residentes em medicina veterinária do coletivo, seus resultados se mostram efetivos. Segundo os gestores de um abrigo localizado na cidade de São Paulo:

O controle de entrada dos gatinhos no abrigo através da quarentena tem sido de grande auxílio no controle de algumas doenças que se disseminam rápido – como, por exemplo, o complexo respiratório – e no da infestação de pulgas.

Por meio desse controle, através da quarentena, fazemos todo o processo de vacinação, testes FIV e Felv dos gatinhos recém-chegados antes de juntá-los aos demais já vacinados; assim conseguimos acompanhar possíveis doenças que podem se manifestar logo após a sua entrada.

Já o controle de saída nos permite acompanhar o período de permanência do gatinho no abrigo e nos norteia para os próximos resgates; tentamos manter um número controlado dentro do abrigo, porque se o número de gatinhos aumentar e eles permanecerem mais tempo no local, haverá mais estresse entre eles e maiores chances de ficarem doentes, e os gastos com medicação também crescerão.

Então, na vida dos gatinhos, o impacto do controle se reflete na diminuição do estresse e em menos doenças; já para o abrigo, reflete-se em menor gasto com medicações, possibilitando fazer um planejamento financeiro para novos resgates.

O abrigo, parceiro desde o ano de 2018, tem atualmente em torno de 250 felinos, divididos entre LTs e alojados na própria sede. Inicialmente, como principais pontos críticos, havia uma altíssima prevalência de complexo respiratório felino (CRF) e ausência de espaço destinado para quarentena e isolamento dos animais, bem como um protocolo de vacinação e limpeza ineficiente. O trabalho de melhora teve como foco aumentar a sanidade do abrigo por meio do diagnóstico da doença e do desenvolvimento de um guia de manejo para o CRF voltado especialmente para a realidade daquele local. Um novo protocolo de limpeza foi posto em prática, de forma a otimizar a desinfecção do ambiente, e enfatizou-se a importância da vacinação do animal no dia da sua admissão. Além disso, implantou-se uma área para a quarentena dos recém-chegados e o isolamento dos que apresentassem sinais de doenças infecciosas.

A partir dos dados preenchidos na planilha, é possível desenvolver importantes gráficos para que haja uma visão geral do que ocorre no abrigo, bem como de suas tendências, tornando as informações ainda mais visuais e fáceis de trabalhar. Os gráficos apresentados contam com dados colhidos ao longo de dois anos no abrigo parceiro.

Comparando os anos de 2019 e 2020 da figura 3, “Taxas variáveis da dinâmica populacional”, percebe-se em ambos uma baixa taxa de mortalidade de animais, reflexo de sua organização e das políticas internas, definidas com rigorosos critérios sanitários, e também da destinação de mais recursos financeiros e humanos ao controle de doenças. Esse fato impacta diretamente o aumento do número de adoções, possibilitando que eles realizem mais resgates. O aumento na porcentagem de morbidade, por sua vez, pode estar relacionado ao aumento da taxa de entrada de animais, que, em sua grande maioria, chegam ao abrigo extremamente debilitados e doentes.

 

Figura 3 – Taxas variáveis de dinâmica populacional dos anos de 2019 e 2020

 

É fundamental que ocorra uma análise anual, mas também uma comparação mensal, de modo a avaliar a sazonalidade e fazer um comparativo com meses de maior procura e meses com maior resgate, para que assim haja uma programação das ações a realizar, desde o aumento da divulgação de animais, das campanhas de educação em guarda responsável e do planejamento financeiro. As figuras 4 e 5, “Taxas de saída e entrada”, são uma ferramenta importante de estudo, mesmo não refletindo os parâmetros diretos de qualidade e bem-estar oferecidos pelo abrigo.

 

Figura 4 – Taxa de saída e entrada – 2019

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Figura 5 – Taxa de saída e entrada – 2020

 

Essas simples análises são uma forma de auxiliar no estabelecimento de quantos animais, no máximo, o abrigo pode resgatar e comportar, de acordo com seu tempo de estadia, a mortalidade e morbidade e a taxa de saída através da adoção 4, de modo a favorecer o controle de gastos, a análise das vantagens de parcerias com LTs e a produção de melhores protocolos de acordo com a realidade local, aumentando assim a saúde e o bem-estar animal. 

Concomitantemente ao registro dos animais e às variáveis da DP supracitadas, é importante realizar o cálculo da capacidade do abrigo de prover cuidados, que considera o espaço e os recursos humanos e financeiros disponíveis. Em um estudo observacional realizado em 2017 12, em que os conceitos de capacidade de cuidado foram aplicados, com o aumento do tamanho dos alojamentos e a redução da população diária, observou-se uma diminuição do tempo de permanência, o aumento da adoção e a redução das chances de morte no abrigo. Esses pesquisadores da School of Veterinary Medicine (Universidade de Winscosin-Madison) desenvolveram uma calculadora digital para que os abrigos possam calcular sua capacidade de prover cuidados de forma mais rápida e objetiva 13. Para entender o procedimento e utilizá-la, basta acessar o endereço <https://www.sheltermedicine.com/library/resources/?r=calculating-shelter-capacity>.

 

Considerações finais

O controle sobre a dinâmica populacional de abrigos é uma maneira de avaliar, por meio da mensuração de taxas de morbidade, mortalidade, entrada e saída (adoção) dos animais, como o trabalho dos abrigos está sendo realizado e se está ou não atingindo seus objetivos, visto que eles são considerados um local de passagem ¹ e não uma habitação permanente.

O uso de protocolos internos em um abrigo facilita a sua gestão e torna o trabalho e as ações o mais efetivos possível, proporcionando maior qualidade de vida para os animais alojados e impactando também a taxa de adoção. A parceria com pessoas e famílias para que haja maior número de LTs também se torna importante, à medida que diminui os custos financeiros do abrigo e propicia maior bem-estar aos resgatados.

O funcionamento do abrigo além de sua capacidade de atendimento gera um círculo vicioso: o local passa a não ter rotatividade, prolongando os tempos médios de estadia dos animais e aumentando a densidade populacional diária. A capacidade de cuidados do abrigo fica fragilizada, o que se reflete nas condições do local, ameaçando o bem-estar animal 14,15. Ao chegar a esse patamar, as Cinco Liberdades não podem mais ser atendidas.

Os abrigos e LTs não são a solução para um efetivo controle populacional e nem para o fim do abandono de cães e gatos, mas são fundamentais como casas de passagem para dar uma segunda chance aos animais abandonados e devem fazer parte de programas de manejo populacional de cães e gatos. Mais do que resgatar, recuperar, ressocializar e reintroduzir os animais na sociedade por meio da adoção, o foco deve ser sempre a diminuição das taxas de abandono por meio de uma educação transformadora que incentive a conscientização da guarda responsável, o respeito a todas as formas de vida e a mudança de comportamento e atitude em relação aos animais.

 

Referências

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