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Cães comunitários em campus universitário

– estudo de caso

Créditos: David Ryo Créditos: David Ryo

Introdução

A presença de cães errantes é um problema na maioria dos centros urbanos devido aos riscos de acidentes de trânsito e de transmissão de zoonoses, além de eles estarem sujeitos a doenças e à falta de alimento 1,2. A falta de restrição de movimentos e de supervisão, combinada com a falta de políticas para o manejo populacional de cães 3, pode resultar em um grande número de animais errantes, bem como no aumento da probabilidade de conflitos entre seres humanos e cães 4. Cães errantes podem gerar problemas que comprometam a saúde pública e o saneamento ambiental, e o seu bem-estar pode ser afetado 4.

Uma parcela dos cães errantes tem tutores, sendo considerada semidomiciliada; uma outra parcela é composta por animais perdidos e abandonados, atraída para áreas onde há fontes de recursos para a sua manutenção – normalmente, áreas urbanas densamente povoadas. Esses animais são denominados “cães comunitários” quando dependem de uma ou mais pessoas da comunidade para fornecimento de alimento e abrigo 1.  Em campi universitários, esses cães conseguem encontrar fontes de alimento constantes, facilitando a sua instalação na área, apoiada por cuidadores que frequentam o local.

A escassez de estudos sobre a dinâmica e o tamanho da população de cães em campi universitários dificulta a implementação de estratégias de manejo desses animais 5. Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi criado o Centro Veterinário de Monitoramento Animal (Cema), onde foram registrados 19 ataques pelos cães errantes, além de outros acidentes envolvendo esses animais, como atropelamentos, perturbação às aulas e ataques a outros animais 6. A Universidade de São Paulo (USP), em 2001, construiu um abrigo para os cães capturados no campus com o objetivo de castrá-los e doá-los posteriormente, mas não se observou diminuição na população desses animais no local 5. Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), os problemas gerados por cães comunitários em campi, principalmente os ataques e agressões, já foram temas de reuniões de colegiados setoriais e da própria reitoria.

Objetivou-se conhecer as interações e a dinâmica populacional dos cães do Campus Politécnico da UFPR, em Curitiba, a fim de auxiliar a implantação de estratégias que promovam uma convivência harmoniosa entre a comunidade acadêmica e esses animais, diminuindo os riscos de ataques e mordeduras.

 

Metodologia

O campus escolhido para o estudo foi o Centro Politécnico da UFPR, devido às reclamações frequentes de ataques aos transeuntes pelos animais comunitários do local. Localizado em Curitiba, PR, no bairro Jardim da Américas, o Centro Politécnico tem uma área total de 644.022,05 m², e não há controle do número de pessoas ou animais que circulam pelo campus. Para precaver o abandono de cães nos campi, a UFPR utiliza a comunicação visual por meio de cartazes informando sobre o crime de abandono de animais – Lei Federal no 9.605/98.

A observação dos animais no campus do Centro Politécnico foi realizada por uma graduanda de medicina veterinária em duas etapas: uma durante o período de aulas, às segundas-feiras, das 6h30 até as 16 horas, no período de 23 de outubro a 20 de novembro de 2017; e outra no período de férias, de 9 a 12 de julho de 2018, diariamente.

 

Resultados e discussão

Até 2016, havia no campus do Centro Politécnico um grupo fixo de sete cães (Zeus, Aramis, Branquinha, Tera, Guela, Belinha e Arisco). Um membro da comunidade assumiu a alimentação, o manejo sanitário e os cuidados dos animais, incluindo a castração das fêmeas e o encaminhamento para o veterinário em casos de acidentes, criando uma interação positiva com os cães. Em 2017, dois deles sumiram e um faleceu devido a cinomose, mostrando a necessidade de se implementarem estratégias para garantir o bem-estar, a saúde e a segurança desses animais dentro da universidade.

Os quatro cães que viviam no campus no período da pesquisa (2017-2018) – Zeus, Belinha, Tera e Guela (Figura 1) – já eram conhecidos pela comunidade universitária. Zeus, o mais velho do grupo, já estava havia cerca de 8 anos vivendo no local; de comportamento dócil, permitia a aproximação de pessoas e carinhos, pressupondo-se que deve ter sido socializado com pessoas adequadamente.

 

Figura 1 – Cães do campus do Centro Politécnico da UFPR em Curitiba: a) Tera; b) Zeus; c) Guela; e d) Belinha. Créditos: Letícia Hauptman

 

Os dois mais novos do grupo, Belinha e Guela, com cerca de dois anos, nasceram no bosque do campus e só tiveram contato com o grupo por volta dos seis meses de idade. Esses dois cães apresentavam sinais de agressão por medo e/ou atitude defensiva, provavelmente pelo fato de não terem sido socializados no período de três a doze semanas de idade. A falta de socialização pode ser uma das causas de esses cães apresentarem medo na presença de pessoas, cães, bicicletas, carros e motos 7,8. Esse comportamento também foi descrito em outros estudos, nos quais animais de vida livre com baixa socialização apresentavam evitação a seres humanos 9 e atitude predatória direcionada a carros, presente de forma recorrente em cães aversivos (cães que não permitem aproximação) 10.

A socialização inadequada pode levar a problemas comportamentais no futuro, tanto com outros animais como com pessoas e objetos (carros e bicicletas, por exemplo). A terapêutica comportamental para esses problemas pode incluir a dessensibilização e o contracondicionamento. A primeira é utilizada em cães que exibem medo, sensibilidade ou reatividade a um estímulo e são dessensibilizados por meio da técnica de habituação, em que o estímulo causador da reação é repetido com intensidade abaixo do limiar que provoca a reação e aumentado de forma lenta e gradativa, até que o animal não responda mais de forma negativa. O contracondicionamento faz com que o animal relacione o estímulo negativo a uma resposta emocional positiva, substituindo um comportamento inaceitável, e é usado junto com a dessensibilização 7,8.

Durante o período de observação dos animais, nenhum ataque contra pessoas ou contra outros animais foi registrado (Figuras 2 e 3), mas várias vezes se observaram os cães latindo e correndo atrás de transeuntes. A agressão pode indicar uma expressão normal de comunicação vocal e postural, podendo ser um comportamento natural ou problemático, dependendo da situação 7. No entanto, cães errantes com potencial agressivo representam um risco para as pessoas e para outros animais 11. Os cães protegem o seu território, principalmente os pontos favoritos de repouso, onde podem passar até 60% do seu tempo. A defesa do território é um dos motivos mais frequentes de agressão tanto a pessoas 7,12 quanto a outros animais, podendo ser a motivação da agressão a transeuntes 13 no campus. Essa defesa territorial também apresenta um aspecto positivo, pois pode impedir que outros cães invadam o local 14.

 

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Os usuários do campus devem ser informados sobre o comportamento desses animais, sua baixa socialização e a dificuldade de interação com seres humanos, para prevenir acidentes 7,8. Programas educativos sobre o comportamento e o bem-estar dos cães, além dos riscos e benefícios da interação entre seres humanos e animais, deveriam ser implantados em campi universitários a fim de diminuir os riscos de acidentes e envolver a comunidade na solução da problemática de cães abandonados. Oficinas e reuniões com a comunidade interessada em cuidar dos cães são uma forma de debater propostas e métodos para melhorar seu manejo dentro do campus e unir quem estiver interessado em cuidar desses animais 10. Projetos de extensão e pesquisas sobre o tema também devem ser estimulados, além da inclusão de disciplinas de medicina veterinária do coletivo, bem-estar e comportamento animal no currículo da graduação. A disciplina de bem-estar animal era ofertada em 2013 e 2017, respectivamente, em 46% e 63,4% das instituições de ensino de medicina veterinária; a disciplina de etologia, ofertada em 26% e 28,6% das instituições de ensino, respectivamente em 2013 e 2017 15,16. Segundo as recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), sugerem-se como disciplinas obrigatórias do curso de medicina veterinária as matérias de bem-estar animal e etologia, para que os estudantes dessa área estejam aptos a reconhecer um animal abaixo das condições adequadas de bem-estar e do comportamento específico de cada espécie 17. Quanto à medicina veterinária do coletivo, ainda é baixa a oferta da disciplina pelos cursos de medicina veterinária do país 18.

Os cães eram alimentados diariamente às 6:30 da manhã por uma professora, com ração e comida caseira, perto do estacionamento do portão da Rua Evaristo F. F. da Costa (Figura 4, ponto 1), exceto nos fins de semana. Durante a alimentação, até os cães menos socializados, como a Guela e a Belinha, se aproximavam da professora, mantendo a distância de fuga em cerca de um metro. Quando essa distância não é respeitada e o cão se sente ameaçado, ele tenta fugir e, caso não consiga, pode atacar 7. A presença deles perto do restaurante universitário (RU), onde seria mais esperado encontrar cães pela grande oferta de alimento, não foi observada com frequência, pois esses animais são aversivos e tentam evitar lugares com muita aglomeração. Durante a tarde eles descansavam no campus, ficando principalmente no bosque da Educação Física (Figura 4, ponto 2) que tem aproximadamente 36.000 m², e nos pontos 3, 4 e 5 (Figura 4). Quando os animais permaneciam no bosque (ponto 2), a observação não era possível devido ao difícil acesso. No ponto 3, os cães foram vistos descansando todos os dias nas observações de julho, devido ao baixo movimento de pessoas nesse local durante as férias. Já nos pontos 4 e 5 foram mais observados em outubro e novembro. No ponto 5, em frente ao prédio de Administração, os cães se mantinham em locais mais afastados da movimentação, com exceção de Tera e Zeus, que permitem uma aproximação maior e ficavam em locais mais perto de portas, muitas vezes ganhando alimentos dos transeuntes.

 

Figura 4 – Mapa do campus do Centro Politécnico da UFPR mostrando o local de permanência e alimentação dos cães. Ponto 1: Estacionamento do portão da Rua Evaristo F. F. da Costa; ponto 2: bosque do Departamento de Educação Física; ponto 3: bloco PA; ponto 4: entrada pela Av. Cel. Francisco H. dos Santos; ponto 5: entrada do prédio da Administração. Créditos: UFPR CampusMap http://www.campusmap.ufpr.br/map/php/index.php

 

Comportamentos semelhantes foram observados em cães aversivos que frequentam a Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira, da USP, em São Paulo, SP, onde a distância de fuga relatada é de um a dois metros, e que em qualquer tentativa de aproximação acabavam fugindo. Esses animais aversivos da USP utilizavam também com frequência áreas de mata do campus para se manterem distantes do contato com as pessoas 10.

Apesar da insuficiência de estudos sobre a existência de cães em  campi universitários, diversas estratégias têm sido testadas pelas universidades brasileiras. Em 2001, a USP construiu um abrigo para manter até 120 cães. Infelizmente, sua capacidade máxima foi rapidamente atingida, e não houve diminuição do número de animais no campus, devido à alta taxa de abandono e à grande fonte de alimentação disponível 5. Desde 2014 o projeto de extensão, denominado Projeto Zelo, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), visa conscientizar a comunidade sobre abandono e maus-tratos, além de monitorar a entrada e promover a adoção de novos animais no campus, com a colaboração do Hospital Veterinário, de acadêmicos de cursos variados, de docentes e de técnicos administrativos da UFSM 19. O campus Goiabeiras, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), castra e desvermina os animais com a ajuda do Hospital Veterinário da Ufes 20.

Os cães comunitários em campi universitários também têm sido foco de eventos específicos. A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) realizou em 2014 o 1° Encontro sobre Animais Abandonados em Campi Universitários, a fim de debater a criação de uma comissão para realizar o manejo de cães e gatos e prevenir o abandono 21. Em 2016 houve o 2º Encontro sobre Animais Abandonados em Campi Universitários, dessa vez na UFSM, iniciativa organizada pelo Projeto Zelo 22. O terceiro encontro será sediado pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) em novembro de 2020 23, se até lá a epidemia de coronavírus assim o permitir.

A Prefeitura de Curitiba mantém o projeto Cão Comunitário, monitorando a saúde e o bem-estar de animais do município e utilizando-os como sentinelas para o controle e a prevenção de zoonoses. Os animais beneficiados são vacinados, esterilizados, registrados e identificados por meio de coleiras e microchips, passam por exames e recebem tratamento contra endo e ectoparasitas 24. Uma proposta para o monitoramento e a manutenção de bons níveis de bem-estar dos cães no campus do Centro Politécnico da UFPR é a sua inclusão no programa Cão Comunitário, que é definido pela Lei no 17.422/2012 25 como “aquele que estabelece com a comunidade em que vive laços de dependência e de manutenção, ainda que não possua responsável único e definido”, sendo seu cuidador “um membro da comunidade em que vive o animal comunitário e que estabelece laços de cuidados com o mesmo”. O cão comunitário estabelece a função de barreira sanitária no local, criando uma contenção natural para a entrada de novos animais e diminuindo os riscos de transmissão de doenças para a população humana. Em contrapartida, o cão também é beneficiado com vacinação, sua expectativa de vida e seu bem-estar são melhorados e ele terá alimento, água e abrigo constantes. A manutenção desses cães é uma importante alternativa para a melhora do nível de bem-estar dos cães de rua. A proximidade da comunidade com o cão comunitário atribui a essa iniciativa uma função socioeducativa, estabelecendo empatia, deveres e responsabilidades para com os animais em situação mais vulnerável 26. A cidade de Curitiba, onde se localiza o campus estudado, dispõe desde 2010 da Rede de Defesa e de Proteção Animal (RDPA), que atua no manejo de populações animais, tendo por objetivo estabelecer uma relação harmoniosa entre as diversas espécies de animais e a população humana do município. Entre os objetivos específicos dessa rede, destaca-se “buscar o maior equilíbrio na população animal, diminuindo o índice de abandono e maus-tratos de modo a prevenir agravos à saúde pública e as agressões ao meio ambiente” 27. O programa Cão Comunitário oferece pronto atendimento, de acordo com a solicitação do mantenedor, que, por sua vez, é responsável por monitorar a saúde do animal e administrar-lhe antiparasitários de forma regular 28. Cabe à Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) do município a realização do monitoramento sorológico para o controle da leishmaniose visceral nesses cães 29.

A observação dos cães do campus do Centro Politécnico da UFPR mostrou a necessidade de haver um programa de manejo da população de cães para que estes possam conviver harmoniosamente com a comunidade local. Uma alternativa para garantir o bem-estar e a segurança desses animais no campus seria incluí-los no programa Cão Comunitário de Curitiba. A possibilidade de adoção não seria viável nesse caso, devido ao comportamento deles, e nem a de levá-los para canis, em função da sua ambientação no local. O cão comunitário contribui para o manejo populacional de cães no âmbito da saúde e do bem-estar únicos 26.

Apesar das constantes perseguições a pessoas e veículos, não foram evidenciados ataques, porém, o comportamento de perseguição pode provocar medo nas pessoas e causar acidentes, sendo necessária a implementação de um programa para a modificação comportamental dos cães e também de um programa para educar a comunidade em relação aos animais que frequentam o campus 30. O diagnóstico comportamental e a implantação de uma terapia comportamental são fundamentais para melhorar as interações entre a comunidade e os cães comunitários. Comportamentos inadequados de cães ainda não são compreendidos pelas pessoas por falta de maior conhecimento sobre o assunto e pelo medo que causam, sendo uma das principais causas de abandono 31.

A implantação de um programa de manejo populacional de cães em campi universitários é fundamental para a prevenção de ataques e mordeduras e do abandono animal, além de melhorar o nível de bem-estar dos animais existentes 3,32,26.

 

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