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Ministério da Agricultura e Pecuária

Influenza aviária

Informações do Ministério da Agricultura e Pecuária

Matéria escrita por:

Clínica Veterinária

26 de maio de 2023


O Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil apresenta em seu site informações para a população e para os profissionais a respeito da influenza aviária. 

 

Trata-se de uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), viral e altamente contagiosa, e que afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres e, ocasionalmente, mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, bem como o ser humano.

 

Ela é encontrada em duas versões, a de baixa patogenicidade, com sinais clínicos leves ou inexistentes, e a de alta patogenicidade, com graves sinais clínicos e altas taxas de mortalidade nas aves.

 

Trata-se de uma doença de distribuição mundial, com ciclos pandêmicos ao longo dos anos, e com graves consequências ao comércio internacional de produtos avícolas.

 

No dia 15 de maio de 2023, foi detectada pela primeira vez em território nacional, diagnosticada em aves silvestres.

 

Os vírus de influenza tipo A apresentam alta capacidade de mutação e consequentemente de adaptação a novos hospedeiros. A adaptação dos vírus de influenza aviária ao ser humano já foi responsável por uma alta taxa de letalidade, e a possibilidade de transmissão desses vírus entre pessoas pode representar um alto risco para a população mundial.

 

Atualmente os principais fatores que contribuem para a transmissão da influenza aviária são os seguintes:

Aves migratórias/silvestres – A exposição direta a aves silvestres infectadas –  principal fator de transmissão. Estas aves atuam como hospedeiro natural e reservatório dos vírus desempenhando papel importante na evolução, manutenção e disseminação desses vírus. Essas aves normalmente apresentam infecção sem adoecer, o que lhes permite transportar o vírus a longas distâncias ao longo das rotas de migração. As principais espécies silvestres envolvidas parecem ser aves aquáticas, gaivotas e aves costeiras.

Globalização e comércio internacional – O intenso fluxo de pessoas ao redor do mundo, assim como de mercadorias, aumenta consideravelmente o risco de disseminação de doenças, incluindo a influenza aviária.

Mercados/feiras de vendas de aves vivas – Podem facilitar o contato próximo entre diferentes espécies de aves e outros animais, assim como com o homem, o que além de favorecer a transmissão, aumenta a possibilidade de recombinações genéticas entre diferentes tipos de vírus de influenza.

 

As principais medidas que médicos-veterinários devem conhecer e praticar podem ser encontradas no link: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/pnsa/influenza-aviaria/infograficos-1/MedidasparaMdicosVeterinrios.pdf

 

A notificação deve ser realizada por meio do link:
https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormInternet.action

 

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/pnsa/influenza-aviaria