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Editorial

Onde está o novo?

Editorial 140

Matéria escrita por:

Maria Angela Sanches Fessel

2 de maio de 2019

Créditos: Zakharchuk Créditos: Zakharchuk

Caros leitores, 

Já estamos em maio; os primeiros quatro meses de 2019 já se passaram. O panorama que temos diante dos olhos nos traz de volta a nós mesmos, mais uma vez. É em nós, afinal, que a possibilidade do novo reside, que ele fica ao alcance das mãos, de modo a podermos lhe dar livre curso.

Chegamos a mais uma edição com o maior empenho, dedicação e seriedade, tendo os olhos voltados para os nossos leitores, autores, anunciantes, professores, colegas e amigos. Fazemos isso unidos todos pelo trabalho, esse norte sagrado que nos permite seguir adiante em meio a todas as atribulações do país e do planeta. 

E não somente pelo trabalho, mas pela possibilidade de dar a ele uma nova cor a cada dia, para que ele não reflita apenas o esforço, a constância ou mesmo a fadiga, mas gere alegria, gratidão e compartilhamento. Buscamos estar a cada dia mais atentos, tentando perceber melhor o sentido de nossa atuação, tanto nos detalhes como no plano geral. Afastamos a tentação da mesmice, aguçando a percepção, buscando alternar o olhar entre o concreto e o intangível, entre a constatação do que está desajustado e ainda falta fazer e o reconhecimento de tudo aquilo com que ainda podemos contribuir e da melhor maneira de fazê-lo. 

Aceitamos o desafio – hoje em dia quase heroico – de introduzir alegria e felicidade no panorama cinzento dos obstáculos reais ou imaginados, tingindo com uma nova cor nossas atitudes e aceitando enfrentar o cotidiano com as ferramentas imprevistas do amor, da gratidão e de um sorriso acolhedor. É essa talvez a revolução ao nosso alcance, e é o que procuramos colocar no nosso trabalho editorial: entregamos assim mais uma edição dentro da constante procura de sintonia com nosso público.

Tem sido esta a nossa melhor ferramenta nesses últimos meses de reformulação e de novos desafios: buscar essa abrangência, esse intercâmbio, aprimorando o relacionamento sutil e complexo das intenções primordiais e particulares que movem cada um de nós no exercício do nosso trabalho – e encontrar lugar para a clareza, a confiança e a alegria na dança contínua dos elementos intangíveis que dão ao concreto um sentido positivo e frutífero que, no fundo, é seu sentido mais real e duradouro.